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sábado - 06/12/2025

CRM julga médicos acusados de erro que deixou paciente em estado neurovegegativo nesta quinta

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O CRM-MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul) marcou para esta quinta-feira (23), às 19h, o julgamento dos médicos denunciados por supostos erros durante uma cirurgia considerada simples, que resultou em graves sequelas ao paciente Roberto de Avelar Júnior, de 34 anos. O caso ocorreu em fevereiro de 2022, em um hospital particular de Campo Grande.

Roberto é filho do vereador Beto Avelar e havia procurado o hospital para realizar um procedimento cirúrgico, destinado apenas à retirada de um pino do braço. No entanto, durante a cirurgia, o paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória e acabou ficando em estado neurovegetativo.

A denúncia relata uma série de falhas na condução do procedimento anestésico realizado naquele dia. Roberto chegou ao hospital acompanhado, consciente e sem comorbidades, para remover o pino, colocado após uma fratura tratada dois anos antes.

Durante o procedimento, estavam presentes duas técnicas de enfermagem, o médico-cirurgião e o anestesista, responsável por aplicar a sedação venosa. Cerca de dez minutos após o início da cirurgia, Roberto sofreu uma parada cardiorrespiratória.

A denúncia aponta ainda que, no momento em que o paciente sofreu a parada, o anestesista não estava presente na sala de cirurgia, sendo necessário que uma das técnicas de enfermagem saísse para chamá-lo.

O jovem foi reanimado e recuperou os sinais vitais, mas, após o término do procedimento, foi transferido para o CTI (Centro de Terapia Intensiva) e, desde então, permanece em estado neurovegetativo, com sequelas neurológicas graves decorrentes da parada cardiorrespiratória durante o procedimento.

Procurado pela reportagem, o vereador de Campo Grande, Beto Avelar, pai da vítima, desabafou sobre o sofrimento da família e cobrou punição exemplar aos responsáveis.

“A minha expectativa é que esses profissionais sejam punidos exemplarmente. Meu filho tinha toda uma vida pela frente, ou seja, acabaram com a vida dele e hoje ele está em estado neurovegetativo. Que esses paguem pelo que fizeram e que a Justiça seja feita”, declarou o parlamentar.

O julgamento vai avaliar a conduta dos profissionais envolvidos e poderá resultar em punições disciplinares, que variam desde advertência até cassação do registro médico, caso seja comprovada negligência, imprudência ou imperícia.

Leia mais em: https://www.topmidianews.com.br/campo-grande/crm-julga-nesta-quinta-feira-medicos-acusados-de-erro-que-deixou/230205/

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